A genética novamente interveio na natureza: bananas africanas editaram genes

A comunidade mundial não teve tempo para discutir crianças geneticamente modificadas nascidas na China, quando as notícias sobre a aplicação da tecnologia CRISPR / Cas9 vieram da África. Desta vez, foi usada para salvar a variedade de banana local, que é propensa a uma doença perigosa devido ao colimovírus de banana.

Os países africanos não são os maiores exportadores mundiais de bananas e a maioria das frutas cultivadas é consumida no mercado interno. No entanto, as bananas gostam e crescem em todos os países onde as condições climáticas favorecem isso.

Mas na década de 50 do século passado, o vírus da veia da banana foi registrado pela primeira vez no continente, o que leva à morte em massa de plantas. A insidiosidade deste vírus reside no fato de que ele não pode se manifestar por um longo tempo. As plantações de banana infectadas crescem e dão frutos bem até que mudanças drásticas ocorram nas condições de detenção. Pode ser um calor prolongado ou uma estação chuvosa atrasada por algumas semanas. Em uma situação estressante, o vírus começa a atacar, o que instantaneamente leva à morte de plantações inteiras de sua fruta favorita.

Para ajudar os agricultores africanos, uma equipe de cientistas quenianos e americanos decidiu editar o gene da banana, libertando as plantas do vírus perigoso. Como o vírus está incorporado no genoma das plantas, para se livrar dele, é necessário cortar a área danificada removendo parte do DNA. Este procedimento foi realizado com sucesso e as amostras obtidas dessa maneira passaram com sucesso nos testes nos locais experimentais. Os cientistas agora têm um material varietal saudável, livre do vírus e que pode ser usado para produzir novas bananeiras.

Mas, como dizem os especialistas, livrar a planta do vírus não significa protegê-lo de possíveis infecções no futuro. É nisso que a genética está trabalhando agora, e o tempo dirá o quanto eles serão capazes de implementar seus planos ambiciosos.

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