Jacaré: um enorme peixe antigo que pode respirar o ar atmosférico

Algumas espécies de animais que vivem em nosso planeta hoje têm uma origem muito antiga. Por exemplo, a carapaça do Mississippi, que apareceu na era Eocena, mais de 30 milhões de anos atrás. Durante esse tempo, ele não mudou nada e a vista tem o correspondente: em sua aparência bizarra, combinando as características de enormes peixes e jacarés antigos.

A carapaça do Mississippi, ou, como também é chamado, o lúcio (espátula Latin Atractosteus), vive em corpos de água doce ou levemente salobra, adjacentes ao Golfo do México. Há não muito tempo, esses peixes também foram encontrados nas regiões mais ao norte da América do Norte, mas hoje seu alcance diminuiu significativamente. Estes peixes grandes, cujos tamanhos atingem 2-2,5 metros, preferem massas de água rasa bem aquecidas. Os cientistas acreditam que antes que eles pudessem atingir 3 metros de comprimento, mas mesmo uns 2,5 modestos os tornam um dos maiores peixes de água doce do planeta.

A carapaça do Mississippi são predadores cujo corpo é coberto por escamas romboides grossas. As escamas desses peixes são diferentes das escamas de outros peixes e consistem em duas camadas. A camada inferior é a base óssea e a camada tegumentar consiste em escamas brilhantes e lisas que se encaixam perfeitamente, formando um revestimento contínuo.

Outra característica interessante desses peixes antigos é a presença de uma bexiga natatória incomum. Jacaré, como outros representantes do gênero carapaça, tem uma bexiga natatória que atua como um pulmão. Ele está saturado de vasos sanguíneos, e o peixe, tendo enfiado a cabeça para fora da água, pode respirar ar atmosférico com ele. É por isso que eles se sentem bem em reservatórios pantanosos e rasos, nos quais há um baixo conteúdo de oxigênio na água.

A carapaça do Mississippi é predadora, e há até informações sobre o ataque desses peixes a seres humanos. Tendo essas dimensões, eles podem muito bem medir sua força com uma pessoa, mas os especialistas dizem que essa é a exceção e não a regra. Casos relatados de ataques a pessoas são ditados por autodefesa, e não pelo desejo de lucrar.

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