Castor gigante: roedores de 2 metros moravam na América, índios aterrorizantes

Segundo a lenda dos índios norte-americanos, grandes castores já viveram no continente. Roedores gigantes, cujo tamanho excedia a altura de um homem, mantinham os índios Pokumtuk afastados e, quando estavam com fome, até atacavam pessoas. Hoje, essas histórias causam apenas um sorriso, mas 10.000 anos atrás, as pessoas que moravam na América do Norte não estavam rindo, porque realmente havia grandes castores de até 2 metros de altura.

Os restos de uma espécie extinta de castores que viviam no Pleistoceno nos Estados Unidos foram encontrados pela primeira vez em 1837 em turfeiras de Ohio. A espécie Pleistoceno foi denominada Castoroides ohioensis e foi atribuída ao gênero de castores gigantes da família dos castores. Todos os representantes deste gênero são atualmente animais extintos. De acordo com a reconstrução realizada com base nos ossos do esqueleto, o tamanho do gigante dos castores alcançou 2,7 metros, levando em consideração a cauda, ​​e seu peso atingiu 125 kg.

Na época do assentamento do continente americano, que ocorreu entre 15 e 20 mil anos atrás, outros representantes da megafauna viviam em suas extensões: mamutes, enormes ungulados e predadores. Portanto, castores de dois metros são totalmente consistentes com a realidade circundante. Os restos desses animais foram encontrados no Centro-Oeste dos Estados Unidos (Grandes Planícies), no Alasca e na região dos Grandes Lagos. Os pesquisadores sugerem que esses castores viviam na maior parte da América do Norte, onde na época passada havia muitos lagos e pântanos.

Além de seu tamanho extraordinário, os castores norte-americanos tiveram várias outras diferenças em relação às espécies modernas. A cauda dos castores do Pleistoceno era mais curta e mais estreita, e seus dentes não eram tão afiados. Segundo os paleontologistas, este castor alimentava-se de vegetação aquática gramada e era completamente inofensivo.

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