Como os narvais usam sua presa incomum

Narwhals são um dos mamíferos marinhos mais misteriosos do planeta. Eles vivem no Oceano Ártico, na área de gelo flutuante. A maior parte de sua população está concentrada na costa do Canadá, mas existem grupos de narvais na área de Svalbard e Franz Josef Land. Uma característica interessante desses animais é a presença de uma presa incomum na cabeça dos machos. Às vezes, são encontrados animais com duas presas e, ocasionalmente, esse chifre peculiar é encontrado até nas fêmeas. Uma presa de narval é um de seus dois dentes, que cresce até 2-3 metros de comprimento, enquanto o comprimento do corpo dos machos é de cerca de 5 metros. Os tamanhos das fêmeas são mais modestos, cerca de 3-4 metros. A buzina é oca por dentro e bastante leve: com seu tamanho impressionante, pesa apenas 10 kg. Essas presas são muito duráveis, mas ao mesmo tempo têm alguma flexibilidade e podem se desviar até 30 cm nas duas direções. Parece que esse chifre torna os animais desajeitados e até dificulta os movimentos. Os cientistas discutem há muito tempo sobre o propósito dessa parte incomum do corpo. Supunha-se que ele servisse aos machos para esclarecer as relações com seus parentes na luta pelas fêmeas ou para se protegerem de predadores marinhos. Considerou-se também a versão de que, com a ajuda de uma presa, os animais podem navegar no espaço, pois são penetrados pelas terminações nervosas e podem servir como eco-localizadores. Mas, como descobriram recentemente os biólogos do WWF, os narvais usam presa para outros fins.

Usando veículos aéreos não tripulados, os pesquisadores monitoraram um grupo de narvais nas águas canadenses. As aeronaves, projetadas especialmente compactas para não atrair a atenção dos animais e não deixá-los cautelosos, seguiram os narvais a baixa altitude. Depois de algum tempo, os cientistas conseguiram fotos únicas que ajudaram a resolver o mistério dos narvais. Acontece que, com seu chifre, esses mamíferos marinhos matam peixes. As molduras mostram claramente como os narvais fazem movimentos característicos, atingindo um bando de bacalhau, causando confusão e depois engolindo presas imobilizadas.

É provável que a bolota não seja apenas para pesca, mas pode ter outras funções ainda desconhecidas pelos biólogos. Mas o fato de os narvais empreendedores adaptarem essa parte única do corpo à comida é agora um fato comprovado.

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