Os cientistas descobriram uma nova espécie de pequenos tubarões luminosos com um nariz enorme

Os cientistas descobriram um novo tipo de tubarão em miniatura que tem um nariz enorme e brilha no escuro. O primeiro tubarão foi capturado há 17 anos. No entanto, para reconhecê-lo oficialmente como uma nova espécie, era necessário encontrá-lo na natureza.

17 anos de abertura

Uma nova espécie de tubarão, chamada Etmopterus lailae, pertence à família Etmopteridae, ou "tubarões negros luminosos". Os tubarões desta família são cobertos por fotóforos luminosos e vivem nas águas profundas de todos os oceanos, exceto o Ártico. Seu tamanho máximo é de apenas 30 cm.

Uma nova espécie de tubarão se encaixa perfeitamente nessa descrição: foi descoberta a uma profundidade de cerca de 300 metros no Oceano Pacífico, na costa das ilhas do noroeste do Havaí. O comprimento do peixe não excede 30 cm e seu peso é inferior a um quilograma. Ao mesmo tempo, Etmopterus lailae tem uma característica que o distingue dos colegas da família.

Foram necessários 17 anos para abrir Etmopterus lailae. Segundo os cientistas, em todo o mundo existem apenas cerca de 450 espécies conhecidas de tubarões, e novas espécies não são encontradas com tanta frequência. Além disso, a nova espécie é muito pequena devido ao seu tamanho e ao fato de viver em águas muito profundas: é muito mais difícil encontrar esses bebês do que os enormes tubarões que nos são mais familiares.

Flutuando no cheiro

Etmopterus lailae tem características e características únicas que o distinguem de outros tubarões luminosos. Primeiro, essa é uma forma incomum da cabeça e um nariz invulgarmente grande, no qual estão localizadas as narinas e os órgãos olfativos. Essas criaturas vivem em um ambiente marinho profundo, quase sem luz, por isso precisam de um grande senso de olfato para procurar comida.

Entre as outras características distintivas da nova espécie estão as manchas laterais na barriga, uma área nua sem escamas na parte inferior do focinho, bem como diferenças internas, como menos vértebras e dentes. Como outros membros da família, eles também brilham no escuro. A capacidade de brilhar pode ajudar os tubarões a se reconhecerem, a se disfarçarem de predadores, a atrair peixes pequenos e camarões.

Os cientistas têm certeza de que a descoberta é apenas a ponta do iceberg, e novas pesquisas revelarão novas espécies, até agora desconhecidas, escondidas nas águas do oceano.

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