Manuscrito 512: como os portugueses encontraram as ruínas de uma cidade greco-romana na selva do Brasil

Um misterioso documento está armazenado na Biblioteca Nacional do Brasil no Rio de Janeiro, o que causou a morte de mais de cem viajantes. Um manuscrito intitulado "Manuscript 512" conta a descoberta das ruínas de uma cidade antiga na selva do Brasil, além de depósitos de ouro nas proximidades. A julgar pelas descrições contidas, a cidade abandonada foi construída pela civilização greco-romana, e os arcos e colunas descritos lembram muito os edifícios europeus do mundo antigo.

O manuscrito é um relato bastante detalhado da jornada da expedição portuguesa de bandeirantes, caçadores de índios e tesouros, em meados do século XVIII. O documento chama-se "Relação histórica de um assentamento desconhecido e grande, antigo, sem moradores, algo foi descoberto no ano de 1753" (porto. A descrição da campanha nas profundezas da selva foi feita com grande credibilidade e sua autenticidade não está em dúvida entre a maioria dos pesquisadores. Em 10 páginas de texto escrito em forma de carta, o autor fornece uma descrição detalhada da jornada, bem como da própria cidade. Infelizmente, o manuscrito não está em sua forma original, parte do texto está irremediavelmente perdida. Mas o que pode ser lido é suficiente para uma sensação real.

Aparentemente, a expedição bandeirante foi à selva brasileira em busca das lendárias minas de Moribeka. Mas, em vez disso, eles encontraram uma cidade abandonada construída por uma civilização misteriosa.

A entrada principal da cidade era decorada com três arcos, semelhantes aos comuns na cultura greco-romana. Todo o resto também foi construído no estilo antigo: edifícios residenciais de dois andares, edifícios públicos, arcos e templos. No centro da cidade havia uma praça na qual um monumento a um homem foi erguido. Todos os quartos estavam completamente vazios, sem sinais de móveis ou outros utensílios domésticos. Alguns deles foram destruídos e outros tinham inscrições, que o autor do manuscrito esboçou em seu relatório. Os símbolos utilizados lembram as letras do alfabeto grego e fenício, além de alguns algarismos arábicos.

A expedição seguiu em frente e, descendo o rio, descobriu duas minas. Como os membros da expedição determinaram, o ouro foi extraído em um deles e a prata no outro.

O manuscrito foi descoberto em 1839 nos repositórios da biblioteca do Rio de Janeiro e desde então tem sido assombrado por pesquisadores, viajantes e garimpeiros. Várias expedições foram enviadas em busca das ruínas da cidade antiga e das minas. A mais famosa foi a viagem de Percy Fawcett, que foi para a selva brasileira em 1925 e não voltou. Mais de 10 expedições os procuravam, mas nenhum vestígio do destacamento foi encontrado. Nessa área, na densa floresta do estado da Bahia, havia tribos de índios hostis à população alienígena. E a versão principal do desaparecimento da expedição de Fawcett está associada precisamente às tribos aborígines.

O manuscrito 512 poderia muito bem passar por uma obra literária no gênero de ficção científica, se não fosse pelas últimas descobertas feitas por cientistas na selva amazônica. Um grupo de arqueólogos liderados por Michael Hekenberger descobriu os restos de assentamentos antigos com paredes de pedra, valas protetoras e os restos de pratos de cerâmica. Apesar do início do século 21 estar fora da janela, ainda existem muitos lugares na selva da Amazônia onde nenhum pesquisador pôs os pés. Portanto, é possível que durante outras expedições sejam descobertas as ruínas de uma misteriosa cidade antiga, descrita no Manuscrito 512.

Deixe O Seu Comentário