Cientistas descobriram no cérebro de ratos "zona da gula"

Cientistas da Universidade de Yale encontraram uma zona no cérebro de ratos, cuja estimulação levou os sujeitos a uma verdadeira gula. Mesmo que os roedores estivessem cheios, parecia-lhes que estavam com fome. Além disso, os amantes de comida saborosa preferem iguarias, que para os ratos são análogos de batatas fritas, doces e bolos humanos.

Apetite brutal

Como os próprios pesquisadores admitem, eles não esperavam tal reação. Ao ativar com a ajuda de pulsos de luz os neurônios na área do cérebro denominada "zona indefinida" (zona incerta), os cientistas notaram que os roedores estão constantemente retornando ao alimentador. E, embora existam outras áreas responsáveis ​​pela digestão e metabolismo energético, nenhuma delas poderia ter causado esse desejo em roedores de satisfazer a fome. Camundongos experimentais podem comer até um terço da norma diária em alguns minutos.

Ao mesmo tempo, aparentemente, os ratos gostaram do próprio processo de hedonismo imprudente: permaneceram naquela parte do aquário onde estava localizado o mecanismo de ativação da zona indefinida, mesmo que estivesse desligado.

Zona incognita

Anteriormente, os pesquisadores não prestavam muita atenção à pequena zona incerta, trabalhando com outras partes do cérebro, e realmente não sabiam quais eram suas funções. No entanto, tem sido repetidamente observado que em alguns pacientes, um forte apetite despertou após estimulação cerebral profunda no tratamento de distúrbios motores. Esse procedimento é realizado em áreas do cérebro adjacentes à zona incerta, e agora os cientistas não excluem que foi sua estimulação acidental que causou um interesse cada vez maior por alimentos.

Agora, uma nova etapa da pesquisa confirmará ou refutará essa hipótese.

Pesquisas no campo dos mecanismos neurofisiológicos que afetam o apetite têm sido muito interessantes para os cientistas nos últimos anos. Os pesquisadores querem entender o que leva as pessoas à gula. Assim, eles esperam interromper a tendência da obesidade observada na humanidade.

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