Características climáticas: por que a estátua de Cristo no Rio é restaurada várias vezes ao ano

A famosa estátua do Cristo Redentor, instalada no Rio de Janeiro, não é apenas uma marca da antiga capital, mas de todo o Brasil. Jesus Cristo de braços abertos ergue-se acima da cidade, como se estivesse abençoando todos os seus habitantes. Mais de um milhão de turistas e fiéis visitam o majestoso monumento anualmente, e em 2007 a estátua entrou na lista das sete novas maravilhas do mundo.

A construção do monumento começou há quase 100 anos, em 1922. A idéia do monumento pertence ao artista plástico Carlos Oswald, que propôs a forma de uma estátua com os braços estendidos. E a versão final da estátua de Cristo, que acabou sendo realizada, foi desenvolvida pelo famoso arquiteto brasileiro Eitor da Silva Costa.

Inicialmente, a construção da estátua foi planejada para o centenário da independência do Brasil, que o país adquiriu em 1822. Mas um projeto de grande escala não pôde ser implementado em pouco tempo; portanto, o monumento foi aberto 9 anos depois.

O projeto foi financiado às custas da igreja, assim como doações voluntárias. Poucas pessoas sabem, mas a construção da estátua ocorreu na França, e não no próprio Brasil, pois na época o país não possuía a tecnologia necessária. A propósito, esse recurso está um pouco relacionado ao Cristo Redentor com a Estátua da Liberdade americana, que também foi fabricada na França. A estátua de Cristo é feita de concreto armado e talco-clorito - uma rocha usada para construção e trabalhos decorativos.

Em 1931, todas as partes da estátua estavam prontas e transportadas para o Brasil. Então começou o laborioso processo de coleta da estrutura. O local do pedestal foi escolhido no topo do monte Corcovado, que tem uma altura de mais de 700 metros. Em 1884, uma estrada de ferro foi colocada no topo desta montanha, ao longo da qual partes da estátua foram entregues para instalação posterior.

A grande inauguração e iluminação do monumento ocorreu em 12 de outubro de 1931. A altura da estátua era de 38 metros (juntamente com um pedestal) e seu peso excede 630 toneladas. Dentro do monumento há passagens e várias escotilhas projetadas para trabalhos técnicos vêm à superfície.

Desde a abertura, duas reconstruções em larga escala do monumento foram realizadas: em 1980 e 1990. Mas poucas pessoas sabem que o símbolo de todo o Brasil sofre regularmente com os elementos e precisa ser restaurado. O fato é que, sendo o ponto mais alto da cidade, a estátua do Cristo Redentor serve como alvo de descargas atmosféricas, que não são incomuns em um clima tropical. Segundo especialistas, uma média de cerca de 4 descargas elétricas por ano caem no monumento. Mais frequentemente do que outros, os dedos da estátua de Cristo sofrem, que às vezes se quebram. Especialmente nesses casos, a diocese católica possui um estoque de material de construção do qual o monumento foi feito.

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